Pecuária
O cenário mostra entre seis e sete estados com valores de referência na casa de R$ 300,00 por arroba do boi gordo e três próximos de valores médios de R$ 310,00.
Outubro é marcado por três movimentos relevantes na pecuária bovina de corte, excluindo a evidente elevação da arroba de gado pronto (novilha, vaca e boi).
São eles: entrada expressiva de animais de confinamento para abates em frigoríficos; automática valorização do gado de reposição; preços da arroba subindo mesmo com a entrada de bovinos alimentados no cocho.
O cenário eu já havia escrito por aqui há meses. “O gado confinado no Brasil não deve ter força para estancar a alta do boi gordo” que já se pronunciava. Estes animais estão dando o folego para o setor industrial cumprir contratos de exportação, como era esperado.
E com o valor da arroba em movimento de alta, devemos ver a escassez converter em preços ainda mais alto pela matéria-prima.
Os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná estão com os valores mais elevados no centro-sul brasileiro, com médias de preços pelo boi gordo se aproximando de R$ 310,00 por arroba.
Entretanto, mesmo nos estados nos quais a oferta era maior e a escala industrial “um pouco mais tranquila”, como Rondônia e Pará, os dias garantidos para abate estão na casa de cinco dias úteis. Fator que confirma não haver nenhum cenário no mercado capaz de alterar a tendência atual.
As demandas interna e externas seguem firmes. No mercado doméstico os repasse para o mercado atacadista estão indo com algumas correções, altas, mas ainda não foram repassadas pelo varejo ao consumidor final. Já as exportações seguem empilhando recordes.
Nesta última segunda-feira a Secex - Secretária de Comércio Exterior, informou que as exportações de carne bovina alcançaram 176,3 mil toneladas no acumulado de outubro, restando nove dias úteis de embarques.
Se for considerada a média diária até agora, e 12,5 mil toneladas (42,1% superior a marca de outubro/23), é possível vermos um embarque total de quase 290 mil toneladas no mês atual.
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Arroba do boi gordo dispara em todas as praças produtoras do país
O cenário mostra entre seis e sete estados com valores de referência na casa de R$ 300,00 por arroba do boi gordo e três próximos de valores médios de R$ 310,00.
O mês de outubro confirma todas as previsões anteriores de altas para gado pronto no país, baseada no aquecimento da demanda externa e doméstica, redução expressiva de animais para abate e redução nas escalas industriais de norte a sul do país.O cenário mostra entre seis e sete estados com valores de referência na casa de R$ 300,00 por arroba do boi gordo e três próximos de valores médios de R$ 310,00.
Outubro é marcado por três movimentos relevantes na pecuária bovina de corte, excluindo a evidente elevação da arroba de gado pronto (novilha, vaca e boi).
São eles: entrada expressiva de animais de confinamento para abates em frigoríficos; automática valorização do gado de reposição; preços da arroba subindo mesmo com a entrada de bovinos alimentados no cocho.
O cenário eu já havia escrito por aqui há meses. “O gado confinado no Brasil não deve ter força para estancar a alta do boi gordo” que já se pronunciava. Estes animais estão dando o folego para o setor industrial cumprir contratos de exportação, como era esperado.
Os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná estão com os valores mais elevados no centro-sul brasileiro
E com o valor da arroba em movimento de alta, devemos ver a escassez converter em preços ainda mais alto pela matéria-prima.
Os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná estão com os valores mais elevados no centro-sul brasileiro, com médias de preços pelo boi gordo se aproximando de R$ 310,00 por arroba.
Entretanto, mesmo nos estados nos quais a oferta era maior e a escala industrial “um pouco mais tranquila”, como Rondônia e Pará, os dias garantidos para abate estão na casa de cinco dias úteis. Fator que confirma não haver nenhum cenário no mercado capaz de alterar a tendência atual.
As demandas interna e externas seguem firmes. No mercado doméstico os repasse para o mercado atacadista estão indo com algumas correções, altas, mas ainda não foram repassadas pelo varejo ao consumidor final. Já as exportações seguem empilhando recordes.
Nesta última segunda-feira a Secex - Secretária de Comércio Exterior, informou que as exportações de carne bovina alcançaram 176,3 mil toneladas no acumulado de outubro, restando nove dias úteis de embarques.
Se for considerada a média diária até agora, e 12,5 mil toneladas (42,1% superior a marca de outubro/23), é possível vermos um embarque total de quase 290 mil toneladas no mês atual.
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