Safra
A produção final foi de 286 mil toneladas, o que representa um aumento de 8% em relação às 265,4 mil toneladas colhidas na safra anterior.
A região de Guarapuava, embora tenha cultivado uma área menor que Ponta Grossa, se manteve como a maior produtora do cereal no estado.
Essas informações foram divulgadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.
A cevada foi semeada em 78 mil hectares no Paraná, o que representa uma redução de 7% em relação aos 83,5 mil hectares da safra 2022/23. Embora a produção tenha sido superior à do ano passado, o volume final de 286 mil toneladas ficou abaixo da previsão inicial de 340 mil toneladas, devido às condições climáticas adversas durante o ciclo das plantas.
O clima seco afetou especialmente a região de Ponta Grossa, que, no início do ciclo, havia superado Guarapuava em área plantada. Contudo, a região de Guarapuava seguiu como a principal produtora de cevada no estado, com uma colheita estimada em cerca de 124 mil toneladas.
Carlos Hugo Godinho, analista de cevada do Deral, afirmou que, apesar da queda na produção, a qualidade da cevada deste ano deve ser superior à do ciclo anterior. "Os primeiros resultados indicam uma quantidade maior de cevada com características adequadas para a produção de malte, o que é um bom indicativo em relação a 2023", destacou.
Em 2023, aproximadamente 30% da produção de cevada paranaense foi destinada à ração, devido ao excesso de chuvas. Isso afetou a oferta de cevada para as indústrias e fez com que o Paraná importasse 363 mil toneladas até outubro de 2024, volume que já supera as 165 mil toneladas importadas durante todo o ano de 2023.
Na Ceasa de Curitiba, o preço da saca de 25 quilos de batata foi cotado a R$ 85,00, o que corresponde a R$ 3,40 por quilo. Esse valor representa uma queda de 34,6% em relação à semana anterior e uma redução de 15% quando comparado ao preço de outubro.
No mercado varejista, o preço da batata subiu 23,8% em outubro, alcançando R$ 6,40 o quilo, contra R$ 5,17 no mês anterior. Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral, espera-se que os preços no varejo comecem a cair à medida que a nova safra entre no mercado e a oferta se normalize.
A estimativa para a safra 2023/24 de soja é bastante positiva, com a produção podendo ultrapassar os 22 milhões de toneladas. O plantio, que abrange 5,8 milhões de hectares, está praticamente finalizado, e as lavouras já mostram bom desenvolvimento.
O preço médio passou de R$ 3,94 para R$ 5,34, um acréscimo de 35% em comparação com outubro de 2023.
Exportações de carne suína do Paraná batem recorde
O Paraná atingiu um novo recorde nas exportações de carne suína em outubro, segundo dados da plataforma Agrostat/Mapa. Foram enviadas 20,5 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 50,9 milhões. Esse volume representa um aumento de 2 mil toneladas em relação a setembro, com uma receita adicional de US$ 5 milhões.
Hong Kong retomou a liderança como principal destino da carne suína paranaense, seguido pelo Vietnã, que subiu para a segunda posição. As Filipinas, que começaram a importar grandes volumes de carne suína em julho deste ano, avançaram para a terceira posição, adquirindo 3,33 mil toneladas em outubro. TAGS:
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Paraná finaliza colheita de cevada com 286 mil toneladas
Produção cresceu 8% em relação à safra anterior
A colheita de cevada da safra de inverno 2023/24 foi concluída no Paraná, beneficiada por melhores condições climáticas na última semana.A produção final foi de 286 mil toneladas, o que representa um aumento de 8% em relação às 265,4 mil toneladas colhidas na safra anterior.
A região de Guarapuava, embora tenha cultivado uma área menor que Ponta Grossa, se manteve como a maior produtora do cereal no estado.
Foto: Gilson Abreu/AEN
Essas informações foram divulgadas no Boletim de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná.
A cevada foi semeada em 78 mil hectares no Paraná, o que representa uma redução de 7% em relação aos 83,5 mil hectares da safra 2022/23. Embora a produção tenha sido superior à do ano passado, o volume final de 286 mil toneladas ficou abaixo da previsão inicial de 340 mil toneladas, devido às condições climáticas adversas durante o ciclo das plantas.
O clima seco afetou especialmente a região de Ponta Grossa, que, no início do ciclo, havia superado Guarapuava em área plantada. Contudo, a região de Guarapuava seguiu como a principal produtora de cevada no estado, com uma colheita estimada em cerca de 124 mil toneladas.
Carlos Hugo Godinho, analista de cevada do Deral, afirmou que, apesar da queda na produção, a qualidade da cevada deste ano deve ser superior à do ciclo anterior. "Os primeiros resultados indicam uma quantidade maior de cevada com características adequadas para a produção de malte, o que é um bom indicativo em relação a 2023", destacou.
Em 2023, aproximadamente 30% da produção de cevada paranaense foi destinada à ração, devido ao excesso de chuvas. Isso afetou a oferta de cevada para as indústrias e fez com que o Paraná importasse 363 mil toneladas até outubro de 2024, volume que já supera as 165 mil toneladas importadas durante todo o ano de 2023.
Colheita da batata já começa no Paraná
A batata, uma das principais culturas de verão, iniciou sua colheita no Paraná. Para a safra 2024/25, foram plantados 16,6 mil hectares, dos quais 342 hectares já foram colhidos. A expectativa é de que a produção atinja 527,9 mil toneladas, um aumento de 34% em relação à safra de 2023/24, que foi de 393,7 mil toneladas.Na Ceasa de Curitiba, o preço da saca de 25 quilos de batata foi cotado a R$ 85,00, o que corresponde a R$ 3,40 por quilo. Esse valor representa uma queda de 34,6% em relação à semana anterior e uma redução de 15% quando comparado ao preço de outubro.
No mercado varejista, o preço da batata subiu 23,8% em outubro, alcançando R$ 6,40 o quilo, contra R$ 5,17 no mês anterior. Segundo o engenheiro agrônomo Paulo Andrade, do Deral, espera-se que os preços no varejo comecem a cair à medida que a nova safra entre no mercado e a oferta se normalize.
Exportações de soja
O Boletim de Conjuntura Agropecuária também revela um aumento nas exportações de soja do Paraná. Nos primeiros dez meses de 2024, o estado exportou 15,1 milhões de toneladas do complexo soja, o que representa um crescimento de 11,7% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram exportadas 13,5 milhões de toneladas. O aumento foi impulsionado principalmente pela alta nas exportações de soja em grão, seguida pelas de farelo.A estimativa para a safra 2023/24 de soja é bastante positiva, com a produção podendo ultrapassar os 22 milhões de toneladas. O plantio, que abrange 5,8 milhões de hectares, está praticamente finalizado, e as lavouras já mostram bom desenvolvimento.
Preço do leite atinge maior valor de 2024
Em outubro, o preço médio do litro de leite pago ao produtor paranaense atingiu R$ 2,87, o maior valor registrado em 2024, período em que os preços costumam ser mais baixos. No entanto, para o consumidor final, o leite longa vida apresentou um aumento significativo.O preço médio passou de R$ 3,94 para R$ 5,34, um acréscimo de 35% em comparação com outubro de 2023.
Exportações de carne suína do Paraná batem recorde
O Paraná atingiu um novo recorde nas exportações de carne suína em outubro, segundo dados da plataforma Agrostat/Mapa. Foram enviadas 20,5 mil toneladas do produto, gerando uma receita de US$ 50,9 milhões. Esse volume representa um aumento de 2 mil toneladas em relação a setembro, com uma receita adicional de US$ 5 milhões.
Hong Kong retomou a liderança como principal destino da carne suína paranaense, seguido pelo Vietnã, que subiu para a segunda posição. As Filipinas, que começaram a importar grandes volumes de carne suína em julho deste ano, avançaram para a terceira posição, adquirindo 3,33 mil toneladas em outubro. TAGS:
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