Legislação
Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que em 2023 existia apenas um técnico capacitado e credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e pelo Incra para cada 330 propriedades rurais no Brasil. Em números totais, são 19,4 mil trabalhadores para 6,4 milhões de imóveis.
Para os especialistas, as esferas públicas e a iniciativa privada precisam se movimentar para atender a demanda. Segundo eles, o georreferenciamento, que antes obrigatório apenas para imóveis de 100 hectares ou mais, é essencial para garantir que o proprietário da área rural faça desmembramentos, parcelamentos, remembramentos ou qualquer outra situação relativa à transferência desse imóvel. Trata-se, portanto, de um mecanismo para facilitar e desburocratizar a vida dessas pessoas.
O que se discute é que não adianta ter uma determinação do governo sem que o mercado consiga atender por falta de profissionais e outros recursos. É preciso investir para que se cumpra a lei, principalmente porque o próximo passo é exigir o georreferenciamento também de propriedade com menos de 25 hectares, o que obrigará todos os donos de imóveis no campo a cumprirem a determinação, acarretando um aumento ainda maior da demanda. Essa atualização já está atrasada, pois deve ocorrer até 2026.
Além de topógrafos, engenheiros agrimensores e cartógrafos, os órgãos também autorizaram outros profissionais a georreferenciar terrenos, desde engenheiros civis e florestais até arquitetos e urbanistas, o que aumenta a gama de opções para contratação e realização do serviço, mas é preciso capacitar, formar e oferecer os recursos tecnológicos necessários para suprir a demanda, e com urgência.
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Faltam profissionais para georreferenciamento de imóveis rurais
Em 2023 existia apenas um técnico capacitado e credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e pelo Incra para cada 330 propriedades rurais no Brasil
De acordo com especialistas do setor, faltam profissionais qualificados e certificados para executarem ogeorreferenciamento em imóveis rurais com área igual ou maior a 25 hectares.Desde o fim do ano passado, após a oficialização da obrigatoriedade, o mercado tem se movimentado para suprir a demanda por recursos humanos e tecnológicos necessários para realizar os procedimentos técnicos de mapeamento e medição de terrenos.Dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) mostram que em 2023 existia apenas um técnico capacitado e credenciado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e pelo Incra para cada 330 propriedades rurais no Brasil. Em números totais, são 19,4 mil trabalhadores para 6,4 milhões de imóveis.
Para os especialistas, as esferas públicas e a iniciativa privada precisam se movimentar para atender a demanda. Segundo eles, o georreferenciamento, que antes obrigatório apenas para imóveis de 100 hectares ou mais, é essencial para garantir que o proprietário da área rural faça desmembramentos, parcelamentos, remembramentos ou qualquer outra situação relativa à transferência desse imóvel. Trata-se, portanto, de um mecanismo para facilitar e desburocratizar a vida dessas pessoas.
O que se discute é que não adianta ter uma determinação do governo sem que o mercado consiga atender por falta de profissionais e outros recursos. É preciso investir para que se cumpra a lei, principalmente porque o próximo passo é exigir o georreferenciamento também de propriedade com menos de 25 hectares, o que obrigará todos os donos de imóveis no campo a cumprirem a determinação, acarretando um aumento ainda maior da demanda. Essa atualização já está atrasada, pois deve ocorrer até 2026.
Além de topógrafos, engenheiros agrimensores e cartógrafos, os órgãos também autorizaram outros profissionais a georreferenciar terrenos, desde engenheiros civis e florestais até arquitetos e urbanistas, o que aumenta a gama de opções para contratação e realização do serviço, mas é preciso capacitar, formar e oferecer os recursos tecnológicos necessários para suprir a demanda, e com urgência.
Especialistas avaliam que é necessário investir em capacitação para suprir a demanda, que deve crescer ainda mais até 2026
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