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FAO afirma que alimentos à base de plantas não contém nutrientes necessários à nutrição humana

Estudo da FAO atestou que ao contrário dos alimentos à base de plantas, as proteínas animais contêm nutrientes essenciais para a saúde humana.

Um dos grandes debates atuais é a eficiência da substituição das proteínas animais pelos alimentos à base de plantas. Os ativistas usam argumentos desde os supostos malefícios à saúde humana até apelos contra a crueldade e morte dos animais. Do outro lado do embate, os produtores de proteína afirmam que as carnes jamais poderão ser substituídas por vegetais na alimentação humana.

Porém, agora um estudo com embasamento científico divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) forneceu argumentos científicos contra a causa dos ativistas vegetarianos. O trabalho coordenado pela entidade atestou que as proteínas animais contêm nutrientes essenciais para a saúde e a nutrição das pessoas de todas as idades.

Dr. Nabih Amin El Aouar, cardiologista e presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil: "O ferro M é uma das fontes de energia presente na carne vermelha, que aumenta a força muscular e é essencial para combater a anemia"

Ou seja, está provado cientificamente que carnes, ovos e leite são fontes de nutrientes essenciais para a saúde das pessoas e que os alimentos à base de plantas não contêm tais nutrientes em quantidade e qualidade necessários.

Segundo a FAO, s proteínas animais são particularmente vitais durante os principais estágios da vida, como gravidez e lactação, infância, adolescência e velhice. O estudo é chamado de Contribuição dos Alimentos de Origem Animal como Fontes de Dietas Saudáveis para Melhorar a Nutrição e a Saúde das Pessoas.

E a cadeia produtiva da carne bovina recebeu com muita satisfação essa comunicação da FAO para o mundo e, especialmente, para os governos dos países menos desenvolvidos.

Este é o mais abrangente estudo publicado até agora sobre os benefícios dos alimentos de origem animal, sendo baseado em dados e evidências de mais de 500 artigos científicos e cerca de 250 documentos de políticas de saúde pública

Dr. Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB)

Dr. Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) afirma que a carne vermelha é essencial para a vida, fornecendo diversos nutrientes de altíssimo valor para a saúde e o desenvolvimento de pessoas de todas as idades.

"É o caso do ferro M, indiscutível fonte de energia, que aumenta a força muscular e é essencial para combater a anemia, entre vários outros benefícios”, reforça o dirigente, que também é médico cardiologista.

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O estudo da FAO ressalta que carne, ovos e leite fornecem uma variedade de macronutrientes importantes, como proteínas, gorduras e carboidratos, e de micronutrientes difíceis de obter na qualidade e quantidade necessárias em alimentos à base de plantas.

“Proteína de alta qualidade, vários ácidos graxos essenciais, ferro, cálcio, zinco, selênio, vitamina B12, colina e compostos bioativos (carnitina, creatina e taurina) são fornecidos por alimentos de origem animal e têm importantes funções para a saúde e o desenvolvimento das pessoas”, diz o estudo.

Ferro e vitamina A estão entre as deficiências de micronutrientes mais comuns em todo o mundo, principalmente em crianças e mulheres grávidas.

Globalmente, mais de 1 em cada 2 crianças em idade pré-escolar (372 milhões) e 1,2 bilhão de mulheres em idade reprodutiva sofrem com a falta de pelo menos um dos três micronutrientes: ferro, vitamina A ou zinco.

CARNE AJUDA A ATINGIR METAS NUTRICIONAIS MUNDIAIS

O estudo também enfatiza que “se consumidos como parte de uma dieta adequada os alimentos de origem animal contribuem para atingir as metas nutricionais endossadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados à redução do ritmo de crescimento, emagrecimento de crianças menores de cinco anos de idade, baixo peso ao nascer, anemia em mulheres em idade reprodutiva, obesidade e doenças não transmissíveis em adultos”.

Especificamente em relação à carne bovina, o estudo da FAO relata que “consumir carne vermelha in natura até 71 gramas por dia é considerado seguro em relação ao aparecimento de doenças crônicas”.

Com base nesses dados, o Subcomitê de Agricultura e Pecuária da FAO está incentivando os governos a atualizar as diretrizes nutricionais considerando que carne, os ovos e o leite podem contribuir para as necessidades específicas de nutrientes durante o ciclo de vida dos seres humanos.


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