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Avicultura brasileira cresce e setor quer produzir 15 milhões de ton em 2023

O frango é considerado uma das principais proteínas de origem animal e de segurança alimentar no mundo. O setor de avicultura brasileira responde por boa parte da produção de aves no planeta e é evidenciado principalmente pelas ações de sanidade, que colocam a carne de frango do Brasil como uma das mais saborosas e seguras entre todos os continentes.

Em 2023, a avicultura brasileira ressurge com força, depois de um período sombrio por conta da alta dos custos dos insumos atribuída aos reflexos da pandemia do novo coronavirus. Depois de sofrer um duro golpe em função da escassez do milho, atingido em cheio pelas intempéries climáticas. O cereal é o principal insumo responsável por garantir ganho de peso para as aves.

EVOLUÇÃO GENÉTICA

Antigamente, os frangos precisavam de até 105 dias para atingir o peso para o abate e eram necessários 3,5 kg de ração para cada 1kg de ganho de peso. Hoje, o frango completa o ciclo de crescimento em 40 dias, e consome 1,6kg de ração para cada 1kg de ganho de peso.

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BRASIL ENTRE OS GRANDES PRODUTORES

De acordo com levantamento da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o Brasil ocupa atualmente a segunda colocação entre os maiores produtores mundiais de carne de frango, superando a toda poderosa China.

No ano passado, o país produziu 14,5 milhões de toneladas e para 2023, o foco é ficar próximo das 15 milhões de toneladass.

O mesmo desempenho é atribuído às exportações. Em 2022, alcançou o recorde histórico de 4,8 milhões de toneladas. Para esse ano, o objetivo é superar 5 milhões de toneladas, segundo projeção apresentada pela ABPA.

EMPREGO E RENDA

No momento, as receitas cambiais para o Brasil totalizam US$ 9,7 bilhões, garantindo, desta forma, a geração de milhares de empregos e renda pelo Brasil.

Por isso, a avicultura é, ainda, um dos motores de emprego e renda para o País – inclusive nas regiões afastadas dos grandes centros. As etapas de produção de carne de frango envolvem cerca de 4 milhões de trabalhadores diretos e indiretos, o que gera cerca de 500 mil empregos nas agroindústrias, além de 100 mil famílias produzindo nas granjas.

Na pandemia, as empresas se mantiveram resilientes em meio à crise que alcançou o setor nos últimos dois anos, e conseguiram avançar significativamente. No mercado internacional, ampliamos a nossa presença. O principal destaque, no entanto, é o mercado interno, para onde destinamos cerca de 67% da nossa produção”

Ricardo Santin, presidente da ABPA

No período pandêmico, apesar dos custos elevados para produzir o frango, a oferta não foi afetada. Muito pelo contrário, ela aumentou no período.

De acordo com o presidente da ABPA, Ricardo Santin, atualmente, a carne de frango é a proteína animal mais consumida no Brasil, com índices de consumo per capita acima de 45 quilos anuais.


Por ser uma proteína leve, saudável, versátil e acessível a carne de frango ganhou cada vez mais protagonismo na mesa dos brasileiros nos últimos anos.

Em 2022, o consumo médio registrou 45,2 kg por habitante. Um aumento expressivo, quando comparado com o consumo registrado em 1986, quando cada brasileiro consumia, em média, 10kg do alimento por ano.


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