Pecuária
Como exemplo dessa contribuição da pecuária, a produção de etanol de milho, em que o boi tem a capacidade de absorver coprodutos desse processo, com o DDG. Por isso torna-se cada vez mais fundamental debater o papel biológico do animal dentro dos sistemas alimentares.
Participaram do painelLiège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil,Bruno Brasil, diretor de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura e Pecuária, Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, Muhammad Ibrahim, diretor de Cooperação Técnica do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura), Diego Gauna, coordenador da plataforma Gado Sustentável do IICA, Dra. Elly Navajas, coordenadora do grupo técnico de Pecuária Sustentável do PROCISUR (Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agroalimentar e Agroindustrial do Cono Sul), e Hsin Huang, presidente da Agenda Global para a Pecuária Sustentável (GASL) organizada pela FAO.
Para Liège Correia, o setor privado tem avançado nos últimos anos ao perceber o enorme potencial do Brasil na recuperação de pastagens. “Se levarmos em consideração as áreas degradadas que o país pode recuperar para a produção de alimentos, o que também inclui grãos, o potencial do Brasil é gigantesco”, explicou.
Segundo ela, para elevar o nível de eficiência no campo, é necessário levar o produtor rural para o centro das discussões. “Muitas vezes a gente acaba falando em nome deles, mas não temos o componente do produtor que vai implementar isso com ciência. Por isso, é preciso integrá-los no dia a dia”, disse.
Em relação ao trabalho desenvolvido pelas indústrias brasileiras do setor para equilibrar os padrões de qualidade e a consistência na entrega de produtos com a adoção de práticas sustentáveis, a diretora defendeu que é fundamental que os dois pontos sejam combinados. “Temos trabalhado incansavelmente para entregar o que o consumidor espera, que é a máxima qualidade dos produtos. Tudo isso com a sustentabilidade necessária para que possamos alcançar as metas climáticas definidas”, afirmou.
Correia também destacou que, além de estimular a ciência, é preciso que as informações sobre a importância da produção tropical cheguem para todos. Segundo ela, o Brasil tem a capacidade de fazer na mesma área até três safras por ano. Por exemplo, um mesmo produtor pode plantar o milho e a soja, depois plantar batata e capim, e o boi fazer o papel de colher o pasto plantado como agricultura, que é como as pastagens devem ser consideradas.
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COP29: pecuária pode avançar na reciclagem de resíduos da agricultura
Painel realizado no sábado (16/11), em Baku, debateu sustentabilidade da produção animal no painel Produção Pecuária Sustentável no Cone Sul Americano
O painel ‘Produção Pecuária Sustentável no Cone Sul Americano’, realizado neste sábado (16) em Baku, debateu ações perenes para o desenvolvimento do campo, assim como na qualidade dos produtos e serviços oferecidos ao consumidor final.Bem posicionada na produção em sistemas tropicais, a pecuária no Brasil também tem desempenhado um papel além, ao aliar qualidade e sustentabilidade: a reciclagem de certos resíduos que a agricultura.Como exemplo dessa contribuição da pecuária, a produção de etanol de milho, em que o boi tem a capacidade de absorver coprodutos desse processo, com o DDG. Por isso torna-se cada vez mais fundamental debater o papel biológico do animal dentro dos sistemas alimentares.
Participaram do painelLiège Correia, diretora de Sustentabilidade da JBS Brasil,Bruno Brasil, diretor de Produção Sustentável e Irrigação do Ministério da Agricultura e Pecuária, Silvia Massruhá, presidente da Embrapa, Muhammad Ibrahim, diretor de Cooperação Técnica do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura), Diego Gauna, coordenador da plataforma Gado Sustentável do IICA, Dra. Elly Navajas, coordenadora do grupo técnico de Pecuária Sustentável do PROCISUR (Programa Cooperativo para o Desenvolvimento Tecnológico Agroalimentar e Agroindustrial do Cono Sul), e Hsin Huang, presidente da Agenda Global para a Pecuária Sustentável (GASL) organizada pela FAO.
Para Liège Correia, o setor privado tem avançado nos últimos anos ao perceber o enorme potencial do Brasil na recuperação de pastagens. “Se levarmos em consideração as áreas degradadas que o país pode recuperar para a produção de alimentos, o que também inclui grãos, o potencial do Brasil é gigantesco”, explicou.
Segundo ela, para elevar o nível de eficiência no campo, é necessário levar o produtor rural para o centro das discussões. “Muitas vezes a gente acaba falando em nome deles, mas não temos o componente do produtor que vai implementar isso com ciência. Por isso, é preciso integrá-los no dia a dia”, disse.
Para Liège Correia, o setor privado tem avançado nos últimos anos ao perceber o enorme potencial do Brasil na recuperação de pastagens
Em relação ao trabalho desenvolvido pelas indústrias brasileiras do setor para equilibrar os padrões de qualidade e a consistência na entrega de produtos com a adoção de práticas sustentáveis, a diretora defendeu que é fundamental que os dois pontos sejam combinados. “Temos trabalhado incansavelmente para entregar o que o consumidor espera, que é a máxima qualidade dos produtos. Tudo isso com a sustentabilidade necessária para que possamos alcançar as metas climáticas definidas”, afirmou.
Correia também destacou que, além de estimular a ciência, é preciso que as informações sobre a importância da produção tropical cheguem para todos. Segundo ela, o Brasil tem a capacidade de fazer na mesma área até três safras por ano. Por exemplo, um mesmo produtor pode plantar o milho e a soja, depois plantar batata e capim, e o boi fazer o papel de colher o pasto plantado como agricultura, que é como as pastagens devem ser consideradas.
O enorme potencial do Brasil na recuperação de pastagens tem chamado a atenção do setor privado
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