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Soja abre em baixa em Chicago, mas cenário continua favorável à valorização

Depois de várias sessões em alta e ganhos de quase 7%, os preços da soja operam no campo negativo nesta manhã de terça-feira – menos 7 cens, a U$ 15,14/maio. Segundo o analista da Granoeste, Camilo Motter, o movimento é puramente técnico.

Para ele, os fundamentos, porém, permanecem favoráveis depois que o USDA previu que o plantio da próxima safra ficará abaixo do esperado pelo mercado e constatou a existência de estoques menores do que aqueles apurados na mesma época do ano passado.

"As perdas são limitadas também pela retomada dos ganhos no mercado de energia. Ontem, o petróleo subiu cerca de 6%, depois que a OPEP resolveu cortar a oferta diária em pelo menos 1,5 milhão de barris", afirma Motter.

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No Brasil, colheita de soja caminha para a fase final

Enquanto no Brasil a colheita caminha para o final, na Argentina as perdas se consolidam em pelo menos 40%, nos EUA o plantio da safra terá largada ainda neste mês de abril.

Em termos de oferta, as atenções começam a se deslocar da América do Sul para a América do Norte, com foco no comportamento do clima.

Levantamento da Conab indica que a colheita da safra brasileira chega a 74,5%. No mesmo ponto do ano anterior, o índice era de 81,2%.

Com os recentes ganhos em Chicago e, consequentemente, com melhores indicações de compra, houve mais dinamismo nas negociações internas.

Os prêmios nos portos brasileiros, afundados no campo negativo, bem como um câmbio acomodado, limitam os ganhos para uma melhor a formação do preço doméstico. Prêmios no spot são indicados na faixa entre -85 /-70.

Indicações de compra entre R$ 148,00/149,00 no oeste do estado e na faixa de R$ 159,00/160,00 em Paranaguá – dependendo do prazo de pagamento e, no interior, também do local e do prazo de embarque.


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