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Meteorologista prevê temperaturas acima do normal ao longo do inverno

O fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, vai transformar o inverno no Brasil. A previsão é de temperaturas acima do normal, caso a fotografia atual seja mantida para os próximos meses. É o que explica o meteorologista e consultor em clima, Francisco de Assis Diniz.

Entretanto, seus efeitos já são sentidos nas costas da América do Sul, do Equador e do Peru. “Por lá, as temperaturas já estão três graus acima do normal e praticamente todo o Pacífico Equatorial já está mais aquecido”, comenta o meteorologista.

De acordo com ele, essa condição climática favorece um inverno irregular nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

“A possibilidade de um frio rigoroso passa a ser mais remota, com a presença do El Niño”. Conforme Francisco de Assis Diniz, podem ocorrer fortes contrastes de temperaturas quando elas tiverem mais elevadas e o com o surgimento de massa de ar frio.

Francisco de Assis Diniz, meteorologista e consultor em clima

CHUVAS

Em relação às chuvas, para o restante deste mês, a previsão é de precipitações intercaladas no Paraná. “Os paranaenses só deverão voltar a ver chuva lá pelos dias 26 e 27 de maio. Já os gaúchos, entre os dias 23 e 24 de maio”.

O mês de junho indica ser de chuvas abaixo do normal no Paraná e na região Sul do Brasil. No centro-sul do Brasil, predomina o período de estiagem nessa época do ano. Porém, com o surgimetno do El Niño no segundo semestre, pode haver temperaturas bastante elevadas, acima do normal, com setembro e outubro muito quentes.

VEJA TAMBÉM:

https://youtu.be/zMXdbHciU2I

As condições de chuva indicam ainda precipitações na região Sul do Brasil, entre os esses de julho a setembro, acima da climatologia. Também como consequência do fenômeno El Niño e sua evolução ao longo do segundo semestre.

“Esse cenário climático faz com que haja uma redução de precipitação no Norte e Nordeste e também aquela chuvarada toda que ocorreu de novembro para dezembro como nos dois últimos anos, no centro e sudeste do Brasil, deve não ocorrer”, destaca Assis.


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