Ferrovia Norte-Sul transforma Estado de Goiás e traz competitividade para o agro do centro-oeste
Entrevistamos o diretor comercial da Rumo, a maior operadora de ferrovias do Brasil, que falou sobre as vantagens da rodovia no transporte da produção agrícola
Com dois terminais de grãos localizados em Goiás e 1 terminal de açúcar em Minas Gerais, a Malha Central transformou a logística dos produtos agrícolas da região. Os terminais de Goiás, localizados em Rio Verde e São Simão, mudaram a economia da região e operaram em 2022 mais de 7 milhões de toneladas (soja, milho e farelo), o dobro do volume registrado no ano anterior. Entrevistamos o diretor comercial da Rumo, a maior operadora de ferrovias do Brasil, que falou sobre as vantagens da rodovia no transporte da produção agrícola.
A Rumo, maior operadora de ferrovias do Brasil, marcou presença pelo segundo ano consecutivo na feira Tecnoshow Comigo apresentando as perspectivas para o estado com a conclusão das obras da Ferrovia Norte-Sul (Malha Central), prevista para o primeiro semestre deste ano.
A ferrovia tem potencial para conectar o estado de Goiás com a solução de escoamento mais eficiente do Brasil, que é o Porto de Santos (SP). Além de ligar diretamente a indústria goiana com São Paulo, o maior polo consumidor do país. Trata-se de um sonho antigo do estado e que agora é realidade, por meio de uma solução logística eficiente e sustentável.
“Trata-se de uma mudança de paradigma para o estado, que é um dos poucos no Brasil a não ter fronteira nem com mar e nem com países externos. Ao ser integrado com a ferrovia, Goiás passa a oferecer ao mercado uma opção mais competitiva de transporte”, afirma o VP Comercial da Rumo, Pedro Palma.
O terminal de Rio Verde também conta com um terminal de fertilizantes, onde é realizado o transbordo e a mistura deste importante insumo para a região.
Esses resultados reforçam o potencial que a ferrovia está trazendo para a região. Com o ganho de eficiência logística e competitividade, a tendência é que Goiás veja a produtividade crescer em setores que hoje já são representativos para sua economia, como o agro e a indústria.
“Vamos seguir o modelo federal e estimular a criação de trilhos estaduais, sob o regime privado de autorização. Assim, a iniciativa privada terá condições de construir e explorar esses ramais secundários ligando os polos produtivos às grandes artérias de escoamento, com é o caso da Ferrovia Norte-Sul”, destaca o secretário de Estado da Infraestrutura, Pedro Sales.
E Goiás ainda pode se beneficiar muito mais do potencial da ferrovia, em razão da diversidade de setores com forte desenvolvimento. Além do agronegócio e da indústria, os segmentos de líquidos (combustíveis), fertilizantes e minério também abrem espaço para que a Rumo possa expandir sua operação futuramente.
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