Exportação de carne bovina declinou e carne suína fecha em alta no mesmo período
No primeiro trimestre as exportações de carne bovina caÃram em 8%, enquanto a carne suÃna apresentou alta de 16%, totalizando 274,8 mil toneladas.
Um trimestre agitado para o comércio exterior no que se refere à exportação de carne bovina e suína.
A carne bovina no mês de março teve uma queda de 20% em relação à mesma época do ano passado. Esse fato ocorreu pelo impacto da suspensão temporária das exportações para a China.
A receita com as exportações no mês de março foi de US$ 709,4 milhões, 37% abaixo da registrada no ano anterior, de acordo com dados da Associação Brasileira de Frigorificos.
A venda da carne bovina para a China foi suspensa no dia 22 de fevereiro deste ano, retomando a normalidade no dia 23 de março, seguindo os protocolos da vigilância sanitária chinesa. De janeiro a março de 2023, os preços caíram 15,3%, ante igual período do ano passado.
De acordo com levantamento realizado pelo DataFolha, 67% da população brasileira reduziram o consumo de carne vermelha. O consumo de frango, porco e outros tipos de carnes tiveram também redução.
Já a carne suína , alcançou no primeiro trimestre resultados expressivos: a soma de 274,8 mil toneladas, 15,7% acima do que foi registrado no ano passado. Só a China importou 109,6 mil toneladas entre janeiro e março, o que se dá 25,6% a mais do ano anterior. O aumento da exportação da carne suína, ocorreu por causa dos novos embarques para o México, com esse recente mercado aberto acabou ocorrendo um aumento na exportação de produtos de frigoríficos.
De acordo com Fábio Pizzamiglio, diretor da Efficienza, empresa especializada no comércio exterior, essa variação tem explicação no mercado.
O executivo também afirmou que a variação de valores não impacta a nossa balança comercial. “A variação do valor interno não afetará as nossas exportações, que ainda tem uma previsão de aumento em 2023. Algo que pode ser amplificado, ainda mais, com a viagem do presidente Lula para a Ásia e Oriente Médio”, explicou o executivo.
O consumidor brasileiro migrou o seu consumo de carne bovina que era de 35Kg e caiu para 24kg/ano. Porém, para a carne suína que aumentou para 18kg/ano. Uma substituição devido ao preço do produto nas prateleiras.
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