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Associação vai pedir ao MAPA a revisão do protocolo sanitário Brasil-China

A Associação Nacional da Pecuária de Corte (Assocon) decidiu pedir ao Ministério da Agricultura e Pecuária a revisão do protocolo que define que as exportações de carne bovina do Brasil para a China, que prevê que devem ser imediatamente suspensas quando identificado caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB).

Diante da situação dramática vivida pela indústria exportadora de carne bovina com o caso de "vaca louca" detectado no Pará, o setor detectou a urgente necessidade de mudança do protocolo sanitário de comercialização de carne bovina brasileira com a China. Por isso, a Associação Nacional da Pecuária de Corte (Assocon) decidiu pedir ao Ministério da Agricultura e Pecuária a revisão do protocolo que define que as exportações de carne bovina do Brasil para a China. O documento prevê que devem ser imediatamente suspensas quando identificado caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), como ocorreu recentemente, com um caso em animal de 9 anos, no Pará.

Ribas: "É preciso que o governo reveja os termos, visando reduzir os danos à pecuária e, por consequência, à economia nacional"

José Roberto Ribas, vice-presidente da Assocon, afirmou em nota oficial que mesmo que a suspensão faça parte do protocolo firmado por Brasil e China, é preciso que o governo reveja os termos, visando reduzir os danos à pecuária e, por consequência, à economia nacional. “Um caso atípico como esse, que não representa nenhuma ameaça de contaminação à carne e às pessoas, ocorrido em uma propriedade rural de pequeno porte no Pará, não pode ser motivo de suspensão das exportações de todo o país", salienta.

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Mas em 2021, quando dois casos de EEB atípica foram identificados no Brasil, a situação foi pior: as exportações de carne bovina para a China ficaram suspensas por cerca de quatro meses. E o prejuízo é grande, pois a Assocon calcula em mais de US$ 1 bilhão as perdas para a cadeia da carne bovina com a situação. É mais prejuízos para o pecuarista, que já sofre com baixa remuneração, alto custo de produção, além de conviver com um mercado instável. Para José Ribas, o setor não pode sofrer tanto devido a um acordo que, claramente, precisa ser revisto.


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